segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Retratos de um Mundo Moderno

Uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz feita com jovens entre 16 e 19 anos constatou algo assustador, 87% das adolescentes já vivenciaram algum tipo de violência no namoro ou no "ficar". O estudo foi coordenado pela pesquisadora Kathie Njaine, e foi realizado em cinco regiões do Brasil. Mais de 3.200 garotas e garotos foram entrevistados.
Outro dado que chama a atenção é que as garotas estão agredindo quase na mesma proporção que os meninos.
As agressões variam desde beliscões, tapas, xingamentos a humilhação pela internet.
Outro fator interessante constatado nesta pesquisa, é que os tipos e níveis de agressões causadas e sofridas pelos jovens estão presentes em todas as regiões pesquisadas, ou seja, não é um fenômeno localizado, mas uma tendência de comportamento generalizada.
Porém, o dado mais alarmante pode ser comprovado por outras pesquisas realizadas na mesma área, o aumento significativo de comportamento agressivo por parte das garotas.
Alguns poderiam dizer que isto seria um sinal de que as mulheres estão se sobrepondo aos homens, já sabemos que no mercado de trabalho as mulheres têm conquistado mais e mais espaço; chegando mesmo em alguns casos a brigar de igual para igual por uma vaga em um emprego.
Poderia se advogar a causa de que na realidade, elas, as mulheres, sempre foram as agredidas, as que sofriam na pele as conseqüências da violência doméstica, e muitas vezes caladas tinham que suportar a dor, sufocadas pelas amarradas invisíveis da sociedade machista que vivemos. E agora estariam dando o seu grito de liberdade, e pagando na mesma moeda tudo o que sofreram.
Contudo, na realidade não é bem isso, infelizmente este número crescente de garotas que se tornam violentas está ligada ao aumento do uso de drogas e bebidas por parte das mulheres, quando maior o consumo mais violentas.
Comprovas-se ai mais uma vez o estrago que as drogas fazem na nossa sociedade. Mais uma vez se mostra de maneira clara que a família está sofrendo um duro ataque em sua estrutura, se não pararmos para avaliar nossos métodos de ensino, nossa postura como pais, iremos colher um triste resultado, teremos uma geração despreparada para as responsabilidades que a vida nos cobra.
Um grande abraço da Família Pastoral.

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