segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Voando “baixo” na ética

Uma notícia movimentou o mundo esportivo nestas últimas semanas, em uma denúncia o Piloto Brasileiro de Fórmula Um Nelsinho Piquet, filho do tri campeão mundial da mesma categoria Nelson Piquet; disse que no ano passado ele juntamente com o chefe de sua equipe o italiano Flavio Briatori e o engenheiro da equipe, forjaram um acidente no Grande prêmio de Fórmula Um da Malásia. O acidente deliberadamente provocado para forçar a entrada o pace car na pista, ajudou o companheiro de equipe de Nelsinho, o espanhol Fernando Alonso, que foi o vencedor daquela corrida e que estava na disputava da liderança do campeonato.
Discussões à parte, se o piloto foi obrigado, ou aceitou de bom grado ou de quem realmente partiu a idéia; podemos meditar na questão ética envolvida. A muito sabemos que uma vez ou outra, em algum esporte, acontece um escândalo, alguém é pego em um exame antidoping, outros tentando alguma forma de burlar a competição; Mas é a primeira vez que vemos alguém provocar um acidente consigo mesmo, correndo risco de sua integridade física;
Podemos nos perguntar, o que leva alguém, em começo de carreira colocar-se em uma condição tão extrema? Será que para alcançar seus objetivos isto seria necessário? Obviamente que não; nada neste mundo justifica por sua vida em risco, especialmente quando se trata de um esporte.
Infelizmente para muitos essa é a regra, não importa os meios, mas o objetivo final; a ética, a conduta, a moral são coisas secundárias, perfeitamente substituíveis, ou mesmo esquecidas.
Deus pede que sejamos diferentes neste mundo, não importa a situação em que estejamos envolvidos. Temos de dar o exemplo de cristianismo em nossas relações, sendo elas, sociais, morais ou éticas.
Ser diferente, esse é o nosso ideal.
Um grande abraço da família pastoral

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