Tente fixar os olhos num objeto e ficar sem piscar. Quantos segundos você suportou? Já se perguntou por que piscamos? Estudo recente mostrou que os seres humanos fazem milhares de movimentos rápidos com os olhos que os impedem de perder a visão. Portanto, piscar e mover os olhos, mesmo que a gente nem perceba, é um mecanismo essencial para a saúde ocular. Cientistas achavam que esses movimentos eram os resultados de algum erro no sistema neurológico! Como estavam errados! Novas descobertas mostraram que os movimentos dos olhos são controlados pela mesma área do cérebro usada quando procuramos uma manchete no jornal ou rastreamos um objeto em movimento.
Duas funções desses movimentos estão bem claras: (1) como há vasos sanguíneos na parte interna do olho criando um efeito de “fiação entre a lente e o filme”, esses movimentos rápidos permitem que o olho consiga ter um campo de visão completo sem pontos cegos; (2) além disso, esses movimentos também atualizam as imagens gravadas na retina que, de outra forma, desapareceriam.
Richard Krauzlis, que coordenou os estudos, manteve o foco na região do cérebro que é responsável pelos movimentos oculares de “seguir” um objeto. “As imagens que se formam na retina eventualmente desapareceriam de nossa visão se fossem perfeitamente estáticas. Os pequenos movimentos dos olhos, no entanto, permitem que a cena que vemos mude, mesmo que imperceptivelmente, e atualizem a imagem formada constantemente”, explica o pesquisador.
Esse mecanismo teve que estar presente desde que os primeiros olhos foram criados, senão eles deixariam de funcionar logo no início. Não é à toa que o olho humano deixava Darwin de “cabelo em pé”...
Michelson Borges
Duas funções desses movimentos estão bem claras: (1) como há vasos sanguíneos na parte interna do olho criando um efeito de “fiação entre a lente e o filme”, esses movimentos rápidos permitem que o olho consiga ter um campo de visão completo sem pontos cegos; (2) além disso, esses movimentos também atualizam as imagens gravadas na retina que, de outra forma, desapareceriam.
Richard Krauzlis, que coordenou os estudos, manteve o foco na região do cérebro que é responsável pelos movimentos oculares de “seguir” um objeto. “As imagens que se formam na retina eventualmente desapareceriam de nossa visão se fossem perfeitamente estáticas. Os pequenos movimentos dos olhos, no entanto, permitem que a cena que vemos mude, mesmo que imperceptivelmente, e atualizem a imagem formada constantemente”, explica o pesquisador.
Esse mecanismo teve que estar presente desde que os primeiros olhos foram criados, senão eles deixariam de funcionar logo no início. Não é à toa que o olho humano deixava Darwin de “cabelo em pé”...
Michelson Borges
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