O apóstolo Paulo, referindo-se a acontecimentos do êxodo - travessia do povo de Israel pelo deserto com destino à Canaã - afirmou: "Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (1Co 10:11). A palavra grega typos, traduzida por "exemplos", estabelece uma correspondência profética entre o Antigo e o Novo Testamentos.
Portanto, pode-se afirmar que "tipo é uma relação representativa preordenada que certas pessoas, eventos e instituições têm com pessoas, eventos e instituições correspondentes, que ocorrem numa época posterior na história da salvação" (Henry Virkler, Hermenêutica, p. 141, Editora Vida).
A tipologia pode ser considerada uma profecia através de símbolos. São pessoas, eventos ou instituições encontrados no Antigo Testamento, que prefiguram pessoas, eventos ou instituições que apareceriam a partir do Novo Testamento. A correspondência do tipo no Novo Testamento é chamada de "antítipo" (como se fosse um retrato). Não é qualquer símbolo do Antigo Testamento que tem correspondência no Novo Testamento. Há três regras para se determinar a validade dos tipos (Ibidem, p. 144):
1. Alguma semelhança notável ente o tipo e o antítipo.
2. Alguma evidência de que Deus indicou que o tipo representa a coisa tipificada.
3. Algum antítipo futuro correspondente.
Exemplos: Adão foi um tipo de Cristo - "Entretanto reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir" (Rm 5:14).
A serpente levantada por Moisés tipificava a morte de Cristo na cruz: "E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna" (Jo 3:14).
Moisés, como profeta, foi um tipo de Cristo: "O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvireis" (Dt 18:15).
Jonas, ao ficar no ventre de um grande peixe, foi também um tipo de Cristo: "Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra" (Mt 12:40).
O cordeiro morto diariamente no sacrifício do santuário israelita era um tipo de Cristo: "No dia seguinte viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).
O conhecimento da tipologia é importante para todo estudante das Escrituras, principalmente para aqueles empenhados em interpretar as profecias, porque o "tipo" é uma profecia em símbolo. Especialmente tipológicos são os eventos do êxodo, que tratam da peregrinação do povo de Israel pelo deserto em direção à Terra Prometida. Em particular, por ser totalmente tipológico, o serviço cerimonial do santuário instituído por Deus durante essa peregrinação deve ser alvo de estudo mais detalhado. Tanto o serviço cerimonial diário quanto as festas religiosas anuais do santuário judeu prefiguram maravilhosamente o calendário da salvação bem como o ministério de Cristo na Terra e depois no céu.
Portanto, pode-se afirmar que "tipo é uma relação representativa preordenada que certas pessoas, eventos e instituições têm com pessoas, eventos e instituições correspondentes, que ocorrem numa época posterior na história da salvação" (Henry Virkler, Hermenêutica, p. 141, Editora Vida).
A tipologia pode ser considerada uma profecia através de símbolos. São pessoas, eventos ou instituições encontrados no Antigo Testamento, que prefiguram pessoas, eventos ou instituições que apareceriam a partir do Novo Testamento. A correspondência do tipo no Novo Testamento é chamada de "antítipo" (como se fosse um retrato). Não é qualquer símbolo do Antigo Testamento que tem correspondência no Novo Testamento. Há três regras para se determinar a validade dos tipos (Ibidem, p. 144):
1. Alguma semelhança notável ente o tipo e o antítipo.
2. Alguma evidência de que Deus indicou que o tipo representa a coisa tipificada.
3. Algum antítipo futuro correspondente.
Exemplos: Adão foi um tipo de Cristo - "Entretanto reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir" (Rm 5:14).
A serpente levantada por Moisés tipificava a morte de Cristo na cruz: "E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna" (Jo 3:14).
Moisés, como profeta, foi um tipo de Cristo: "O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvireis" (Dt 18:15).
Jonas, ao ficar no ventre de um grande peixe, foi também um tipo de Cristo: "Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra" (Mt 12:40).
O cordeiro morto diariamente no sacrifício do santuário israelita era um tipo de Cristo: "No dia seguinte viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).
O conhecimento da tipologia é importante para todo estudante das Escrituras, principalmente para aqueles empenhados em interpretar as profecias, porque o "tipo" é uma profecia em símbolo. Especialmente tipológicos são os eventos do êxodo, que tratam da peregrinação do povo de Israel pelo deserto em direção à Terra Prometida. Em particular, por ser totalmente tipológico, o serviço cerimonial do santuário instituído por Deus durante essa peregrinação deve ser alvo de estudo mais detalhado. Tanto o serviço cerimonial diário quanto as festas religiosas anuais do santuário judeu prefiguram maravilhosamente o calendário da salvação bem como o ministério de Cristo na Terra e depois no céu.
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